A História da Barba
A história da barba atravessa os períodos mais remotos da humanidade. Os primeiros indícios da sua presença remontam há torno de 30 mil anos atrás, quando nossos ancestrais conseguiram o feito de retirar o excesso de pelos do rosto com pedras lascadas e muito afiadas. No Egito Antigo, os nobres cultivavam a barba como um sinal de status. Já os filósofos gregos gostavam de um estilo farto para as suas barbas. Na civilização romana, a barba fazia parte de um grande ritual de passagem. Os rapazes da Roma Antiga não podiam cortar nenhum fio de cabelo ou barba antes de alcançar a maioridade.
Até mesmo as mulheres utilizavam uma máscara que era uma barba de metal como elemento de status na época. Diversos biólogos associam que os pelos exercem um papel fundamental no processo de seleção natural. Darwin, por sua vez, acreditava que a barba era um indicador de maturidade sexual. No século XVI os piratas misturavam rum e “bay” (uma espécie de folha de louro originária das Índias Orientais) como se fosse uma colônia para ficarem cheirosos ao atracar em um porto e outro, dando a suposta origem de loção pós-barba.
O assunto ficou tão sério que virou motivo de estudos na Austrália pela Universidade de Southern Queensland. Pesquisadores afirmam que a barba faz bem à saúde e protege contra tosse e alergias (incluindo asma). Além de que, deixa o rosto mais jovial, pois os fios ajudam a hidratar a pele por um tempo mais prolongado e protege do frio e do vento.
A barba teve ciclos de moda ao longo dos séculos. Em 1900, a barba completa era muito utilizada, enquanto na década de 20, a moda era o uso do bigode apenas. Há alguns anos a moda da barba completa retornou, e ela ganhou mais popularidade com o estilo “hypster”. Hoje em dia é possível encontrar uma variedade de estilos de barba sendo adotados, e é nesse contexto que surgiu o Barbarang.
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